Descrição
Elidu
ou
como se fosse 1995
E tendo ajeitado cuidadosamente o cinto de espinhos como um anel de saturno sobre a minissaia, Silvânia deslizou a cadeira de rodas da Vovó vovó pela porta até o elevador.
Vovó estava quase desmontada, a tal ponto que era difícil de visualizar como seria caso pudesse ficar de pé. E pois é: não podia. Mas ainda gostava de passear.
Numa tarde típica de verão, um ônibus que atravessasse o Largo do Machado cruzaria, com em média, com três netas/empregadas empurrando inválidos. Silvânia era neta, mas parecia empregada. A Vó vó era magra e pálida; a neta tinha saído bronzeada, fruto de sucessivos acasalamentos a à beira-mar.
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