Descrição
Era possível perceber algumas gotículas de sangue escorrerem escorrendo pelo rosto. Mais uma vez a navalha passeava pela pele e extraia uma porção de pêlos. Em frente ao espelho, ele relembrava vários bons momentos. O primeiro beijo, o carinho nas mãos em plena peça de teatro, os desencontros da primeira vez e…
“- Ai, caralho.” – ele gritou.
Mais uma vez o aço da navalha castigava sua inexperiência e mais outroum corte marcava sua face. Certa vez, ele formulou uma teoria de que quando conseguisse fazer a barba sem se cortar teria se tornado um adulto. Homem, não mais menino.
Ela odiava barba. Mas nos dias anteriores em que ela não pôde pode estar presente, ele nem ligava quando os espelhos do quarto ou do banheiro denunciavam seu descumprimento no do trato: ele prometeu sempre fazer a barba quando os dois fossem se encontrar.
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